segunda-feira, 31 de outubro de 2011

(Dia da Reforma, séc. XVI)

Salmos 56,57,[58 ou 64,65;
Neemias 6:1-19;

Apocalipse 10:1-11;
Mateus 13:36-43
Quem é a boa semente?

Jesus Cristo, o único filho gerado de Deus, nos amou de tal forma que pagou nossas culpas e nos apresentou ao Pai como seus irmãos adotivos; como filhos do reino.
Em sua parábola sobre o joio e o trigo, Jesus afirmou que a boa semente são os filhos do reino semeados por Ele e o joio são os filhos do maligno, semeados pelo inimigo.
Os servos queriam arrancar o joio, mas foram aconselhados a não o fazerem para não prejudicarem o trigo.
Se formos a boa semente, ou filhos do reino, devemos refletir sobre a tolerância com aqueles a quem julgamos não serem filhos, para não cairmos no erro dos servos da parábola do semeador, quando disseram ao seu Senhor: “Queres que arranquemos o joio?”

Jesus, nesta parábola, recomenda a inclusividade e não nos dá o direito de excluir ninguém das nossas comunidades de fé. A excomunhão é um ato de intolerância e de violência.
”Deixai crescerem juntos até a colheita” (Mateus 13:39), lembremo-nos de que a colheita ou ceifa, é o tempo da consumação dos séculos ou fim dos tempos, e os ceifeiros são os anjos de Deus e não nós. Deus é que sabem quem é trigo e quem é joio!

Revdo. Benedito Guilherme Ferreira Luz
Brasília DF


Texto para Meditação
Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem. Salmo 56:11

Intercessão
Oremos para que Deus nos mostre novas práticas e novos entendimentos inclusivos, que permitam que acolhamos com amor e dignidade todas as pessoas na Igreja e na sociedade.

domingo, 30 de outubro de 2011

19º Domingo de Pentecostes (Próprio 26)

Salmo 43;
Miquéias 3:5-12;
I Tessalonicenses 2:9-13,17-20;
Mateus 23:1-12
Profetas e sacerdotes gananciosos
Estabelecidos na Palestina, onde construíram cidades, plantaram lavouras, cultivaram campos, criaram reses, ovelhas e cabras, as tribos de Israel, no reinado de Roboão, filho de Salomão, enriqueceram e se dividiram em dois reinos: o do norte e o do sul.
Sua economia se apoiava na agricultura e pecuária. No século 8º antes de Cristo surgiu Miquéias, um dos profetas, que no exercício de suas atividades agrícolas e pastoris, assistiu às injustiças praticadas contra os pobres, cujas casas e campos eram seqüestrados com violência pelos poderosos.
Neste contexto Miquéias condenou as atitudes dos falsos profetas que enganavam o povo com falsas promessas de bênçãos para quem lhes pagasse e ameaçavam com maldições os que não tinham recursos para lhes dar.
Condenou também os juízes que eram subornados para inocentar os culpados ricos e condenar os inocentes que não podiam pagar quem os defendesse.
Condenou, também, os sacerdotes que cobravam caro para ensinar a Lei e ministrar os sacramentos. Muitos profetas e sacerdotes de hoje não são tão diferentes daqueles do passado. Oremos para que Deus levante profetas como Miquéias em nossas igrejas, e que nos dê clareza e discernimento para seguirmos Sua santa vontade.
Revdo. Benedito Guilherme Ferreira Luz
Brasília DF
Texto para meditação
Mas eu estou cheio do poder do Espírito do SENHOR, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado. Miquéias 3:8
Intercessão
Oremos pelas lideranças das igrejas no seu labor profético e sacerdotal e também pelas autoridades públicas; contra todas as formas de prevalecimento, impunidade e engano e em favor da paz e da justiça sem discriminação ou exclusão.

sábado, 29 de outubro de 2011

Salmos 55 ou 138,139;
Neemias 4:1-23;
Apocalipse 7:(4-8)9-17;
Mateus 13:31-35
Semente como vida
“O Reino do céu é como uma semente de mostarda” (Mateus 13:31). As palavras de Jesus às seus discípulos são musicas, parecem um jardim florido, quase sempre são imagens da zona rural. O Reino do céu é uma realidade absolutamente fora das definições humanas, só pode ser
entendida e guardada no coração em códigos de semelhanças e comparações.
O Reino do céu, que provavelmente seja o mesmo que Reino de Deus, pode ser comparado a uma pequena semente. Nada é mais complexo e interessante que uma semente. Este minúsculo pontinho, a semente de mostarda, é o melhor laboratório do planeta. A semente guarda o maior milagre do mundo: a Vida. Ninguém, nem cientista, nem filosofo, nenhuma criatura consegue produzir a vida. Deus produz a vida e sua promessa para você é: uma vida em abundância.
Revdo. Pedro Acosta Leyva
São Leopoldo RS
Texto para meditação
Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo. Mateus 13:31
Intercessão
Oremos para que nossa vida experimente a abundância de Deus.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

(São Simão e São Judas, apóstolos)

Salmos 40,54 ou 51;
Neemias 2:1-20;
Apocalipse 6:12-7:4;
Mateus 13:24-30
Que bom que existe esse mal
“Quando o trigo cresceu, e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio”. Mateus 13:26. Estar em Cristo é abrir-se a uma nova natureza. Sendo membro de uma comunidade cristã se tem a expectativa de um comportamento diferenciado, uma forma de vida totalmente outra. O que acontece na realidade não é essa vida cor de rosa, nem uma acolhida maravilhosa na comunidade. Que aconteceu? Essa é a igreja de Deus?
Mesmo que seja difícil de aceitar nas igrejas, que é uma comunhão dos santos redimidos, o trigo no seu estagio mais lindo, quando está formando as espigas, revela que é um lugar infestado pelo joio. Na comunidade no momento de maior felicidade, crescimento e bênçãos aparecem também tristezas e mágoas. Que tem de bom que exista esse mal? A existência do mal nos lembra que quando abundou o pecado sobre abundou a graça de Deus. Quanto mais inimigos, muito maior a nossa sistematicidade em preparar a defesa. Quanto mais problemas na comunidade, maior responsabilidade e amor para resolução da situação. Gandhi falou que “não existe ódio tão grande que um amor forte não o supere”.
Revdo. Pedro Acosta Leyva
São Leopoldo RS
Texto para meditação
E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. Mateus 13:26
Intercessão
Oremos pela convivência comunitária, na igreja e na vida cotidiana.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Salmos 50 ou [59,60],103;
Neemias 1:1-11;
Apocalipse 5:11-6:11;
Mateus 13:18-23
A opção pelas diferenças...
“A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse com certeza produz fruto. Um dá cem, sessenta e outro trinta por um” (Mateus 13:23). Esta parábola quase sempre é interpretada comparando a semente que caiu em boa terra com as sementes que caíram no caminho, terreno pedregoso e nos espinhos. No entanto, gostaria de refletir sobre as diferenças abismais entre uma planta que produz trinta frutos e outra que dá sessenta.
A experiência revela que nem sempre abundância de frutos é sinônimo de boa qualidade; e ainda, em determinadas ocasiões quando uma árvore se carrega demais é sinal que ela está doente e até perto da morte.
Segundo Jesus Cristo, nesta parábola, a quantidade não deve definir o destino da planta. Sabe-se que o Senhor não esta falando do reino vegetal e sim de pessoas humanas.
Quando o Evangelho cai no coração do ser humano provoca frutos em diversas proporções, tamanhos, cores e quantidades. É doloroso e injusto esperar que os seres humanos tocados pela Palavra Deus tenham uma uniformidade quantitativa. Espera-se que, assim como a graça de Deus é multiforme, se aceite e se respeite as diferenças da quantidade e da qualidade dos frutos produzidos.
Revdo. Pedro Acosta Leyva
São Leopoldo RS
Texto para meditação
Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta. Mateus 13:23
Intercessão
Oremos para ter capacidade de aceitar os frutos diversos e as múltiplas contribuições.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Salmos 119: 49-72;
Zacarias 6:1-22;
Apocalipse 5:1-10;
Mateus 13:10-17
Jesus ensinou através de parábolas
Jesus falou e ensinou ao povo e aos discípulos através de parábolas. Através das parábolas Jesus conseguia chegar às pessoas mais simples e falar da Boa Nova do Reino de Deus.
Falar na simplicidade a grandiosidade do amor de Deus para com a humanidade. A humanidade esperava um reino e um rei terreno, mas a proposta que Jesus trazia era muito diferente.
Jesus falava do amor ao próximo, do respeito à diversidade, a valorização de todas as pessoas incluindo as crianças, as mulheres, às viúvas, aos doentes e aos deficientes. A historia nos mostra que o diferente não tem o mesmo valor e não pode ter o mesmo tratamento e como conseqü.ncia desse pensamento essas pessoas são excluídas e marginalizadas.
Ainda hoje as mulheres ganham menos que os homens no mercado de trabalho, as pessoas com deficiência física por vezes necessitam o auxilio da justiça para conseguir ou pleitear uma vaga no mercado. E nós como discípulos e discípulas de Jesus Cristo temos feito uso do exemplo de nosso Senhor, conseguimos olhar e perceber as pessoas, que nos rodeiam e valorizá-las e lhe dar o reconhecimento devido? Conseguimos perceber sua capacidade e seu esforço? Ou a nossa inveja e o egoísmo nos têm impedido? Como pessoas cristãs temos o dever de ensinar e demonstrar às pessoas o Amor de Deus através das ações transformadoras nesse mundo. Ações que façam diferença na vida das pessoas e da sociedade. Não podemos ser iguais ao mundo, Jesus não foi igual.
Revda. Lidia Kistemacher
São Leopoldo RS
Texto para meditação
Eduque o jovem no caminho a seguir e mesmo na velhice não se desviará dele. Provérbios 22:6
Intercessão
Oremos pela misericórdia Deus para conosco, especialmente quando não somos suficientemente fortes para viver o Evangelho.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Salmos 45 ou 47,48; 
Esdras 5:1-17;
Apocalipse 4:1-11;
Mateus 13:1-9
Quem tem ouvidos, ouça!
No mundo atual com tanto barulho que nos rodeia já não é tão simples assim ouvir. Como escutar a voz de Deus? Como discernir o que Deus diz? No passado, período em que as pessoas moravam no campo tudo era mais simples, as pessoas se comunicavam mais de perto tinham tempo de se visitar, observavam o tempo e o clima. Mas o campo ficou com um numero reduzido de pessoas e as cidades super populosas. No sonho do futuro as pessoas abandonaram a vida pacata e se encaminharam às grandes cidades.
O plano de habitação adequado para receber tantas pessoas ao mesmo tempo e fundamental ainda hoje para o bem estar das pessoas que ia residem, foi esquecido. As casas são próximas, as ruas estreitas, os carros de propaganda e o transito pesado, o barulho é grande, por vezes ensurdecedor. Hoje algumas pessoas buscam lugares em que a natureza se apresenta de forma mais intensa, na tentativa de encontrar tranqüilidade, ar puro, silêncio. Esta busca pela natureza e paz é também uma tentativa de ouvir a Deus.
Em tantos discursos apelativos para o consumo e gritos por justiça e socorro fica difícil saber o que de fato é verdadeiro. As pessoas já não sabem mais em que ou em quem confiar. Na tentativa de ter clareza sobre o que se ouve as pessoas necessitam de tempo e silêncio. É preciso ouvir com clareza para entender. É isso que Jesus quis dizer quando falou: Quem tem ouvidos, ouça! O ouvir é muito mais que escutar. É entender!
É fazer diferença em sua vida! Deixa Jesus falar em seu coração e esteja pronto para ouvir, pois, isso fará diferença em sua vida para sempre.
Revda. Lidia Kistemacher
São Leopoldo RS
Texto para meditação
Ouça, filha, veja e incline o seu ouvido. Salmo 45:11a
Intercessão
Oremos por todas as pessoas que estão distantes de Deus e de Seu amor.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Salmos 41,52 ou 44;
Zacarias 1:7-17;
Apocalipse 1:4-20;
Mateus 12:43-50
A vontade do Pai
A Bíblia e o Evangelho nos orientam quanto à vontade de Deus. Lutero dizia que diariamente temos que ler ao catecismo para tomarmos consciência de nossos pecados e a bíblia para buscarmos palavras de consolo, força e animo para continuamente realizar a vontade de Deus. O próprio Cristo nós diz que sua família é aquela que realiza a vontade de seu Pai.
Desta maneira, através do nosso realizar formamos uma nova família, a família em Cristo Jesus. Mas, o que quer dizer esta nova família? E minha família biológica, devo desconsiderá-la?
Não de forma alguma, quando realizamos a vontade de Deus ganhamos, ampliamos nossa família. No aumento da família aumentam-se as responsabilidades também. Devemos orar a todas as pessoas que compõem a essa grande família e às que irão compor. No romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, há um dialogo muito interessante.
O pequeno príncipe deseja interagir com a raposa que não lhe dá atenção, e depois de um longo dialogo ela lhe diz que ele deve conquistá-la e cativá-la, para então, ele se tornar significativo para ela. Será que estamos conseguindo cativar as pessoas que nos rodeiam para que estas também participem da família de Jesus Cristo. E quando cativamos nos tornamos responsáveis por ela ou a abandonamos? Assim como o pequeno príncipe ao cativar a raposa se tornou responsável por ela nós também nos tornamos responsáveis pelas pessoas que cativamos para Cristo. Devemos diariamente orar por toda a família cristã. Não somente por aquelas que pertencem a nossa igreja, mas sim a toda a cristandade.
Revda. Lidia Kistemacher
São Leopoldo RS.
Texto para meditação
Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que esta no céu (....)
Mt 12.50a
Intercessão
Senhor dá a mim animo e desejo de buscar a Ti. De interceder pelas pessoas que conheço e pelas quais não conheço, mas que necessitam de minha oração. Em nome de Jesus Cristo eu te peço. Amém!

domingo, 23 de outubro de 2011

18º Domingo de Pentecostes (Próprio 25) (São Tiago de Jerusalém, irmão de nosso Senhor Jesus Cristo, mártir, 62)

Salmo 7:1-10;
Jeremias 45:1-5;
Atos 11:27-12:3;
Mateus 20:20-28
Servir e não ser servido
Como servir de fato ao Senhor nosso Deus? Desde criança ouço que Jesus Cristo veio ao mundo para servir e não para ser servido. Que visitou pessoas desprezadas e marginalizadas da sociedade daquela época. Curou pessoas dos mais variados problemas. Você já esteve perto de uma pessoa com hanseníase? Jesus curou 10 pessoas com esta doença. Você consegue imaginar a cena?
Sabemos que Deus atua neste mundo através de nossas mãos e nossos pés. Será que nossas mãos estão realmente ajudando e realizando a vontade de Deus neste mundo?
Estamos chegando até as pessoas que necessitam de ajuda das mais variadas formas e maneiras? Conseguimos perceber do que ela mais necessita? E nossos pés estão indo a direção correta? Ou agimos como o sacerdote e o levita que vê um homem ferido quase morte e desviam de caminho para não ajudá-lo? Ou nós dispomos a curar as feridas e dar de comer e pagamos uma hospedaria até que ele fique bom?
Não é pouca coisa que Deus espera de nós, não é dar o que sobra, mas aquilo que nos venha fazer falta. Recordo-me do exemplo da viúva pobre que deu a Deus tudo o que tinha: 02 moedas. Era pouco, mas era tudo que ela tinha. Busquemos em Deus a coragem e o desprendimento das coisas deste mundo em que a ferrugem e as traças corroem. E, de servirmos a Deus e as pessoas que nos rodeiam.
Revda. Lidia Kistemacher
São Leopoldo RS
Texto para meditação
Pois o Filho do Homem não veio para ser servido. Mateus 20:28a
Intercessão
Oremos pelas cristãs, e cristãos, de toda a terra que desejam servir ao Deus que amou a todas as pessoas sem olhar sua condição social, saúde, corpo, males, pecados individuais e coletivos. Deus tenha misericórdia.

sábado, 22 de outubro de 2011

Salmos 30, 32 ou 42,43;
Esdras 4:7,11-24;
Filemon 1-25;
Mateus 12:33-42
Cobranças e doações
A pequena carta do apóstolo Paulo à Filemon é de uma beleza e de uma humanidade únicas. Trata-se mais, até, de um bilhete. Um livro bíblico que não tem capítulos, apenas versículos, de tão curtinho. Neste texto Paulo intercede por Onésimo,um escravo (na época em que pessoas eram propriedade de pessoas), que fugiu do seu “amo” para apoiar o apóstolo quando foi feito prisioneiro em Roma.
A lei determinava as mais severas punições para um escravo fujão, entre elas a crucificação. Por outro lado, se houvesse algum outro cidadão romano envolvido na fuga, deveria pagar uma indenização importante ao proprietário do escravo. Paulo sabia de tudo isso e não nega, até se dispõe a assinar uma promissória (versículo 18).
Paulo, amigo de longa data do “amo” de Onésimo, no entanto, apresenta um novo argumento: “para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves” (versículo 19b). Paulo tinha introduzido Filemon na fé cristã, e através de Cristo, este homem “amo” tinha sido salvo e recebido um bem impagável. Agora, diante de tal fato, o que poderia cobrar?
A gente faz muitas “cobranças”. Cobramos da “igreja”, como se a igreja não fossemos nos mesmos. Cobramos de lideranças políticas que nos mesmos escolhemos. Cobramos direitos, esquecendo dos deveres. Pois Paulo nos chama a olhar as coisas de outra perspectiva: a gratidão a Deus pela vida e doação a Deus pela graça.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Mateus 12:33
Intercessão
Oremos por mais responsabilidade cristã, mais generosidade e humildade no serviço fraterno e em todos os níveis e ações da Igreja de Cristo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Salmos 31 ou 35;
Esdras 3:1-13;
I Coríntios 16:10-24;
Mateus 12:22-32
Amor exigente
Deus nos ensina firmeza e sensibilidade. Firmeza porque Deus não desiste de nós, apesar de nossas muitas traições, nossas repetidas incoerências, nosso entendimento limitado de tudo. Deus nos cura e nós voltamos a pecar contra nossa própria saúde. Mas, Deus, firme, está aí uma e outra vez.
Claro, Deus é Deus! Mas, através de Jesus, Deus veio nos ensinar que nos também podemos ficar firmes, como recomenda o apóstolo Paulo à comunidade de Corinto: “Vigiai, estai firmes na fé (...) e fortalecei-vos” (I Coríntios 16:13).
No último Concílio Diocesano da Diocese Meridional ouvimos com atenção o testemunho do trabalho feito através do movimento “amor exigente” na Paróquia Cristo Redentor em Araranguá SC. Este movimento tem um lema que define bem o que é firmeza com amor: “O teu amor sem exigência me humilha. A tua exigência sem amor me revolta. O teu amor exigente me engrandece”. No processo de missão e
evangelização, que se dá primeiros em nossas famílias e se estende para a igreja e a sociedade, somos convidados a viver este tipo de amor que não cai na indiferença, que nos esbarra no autoritarismo, mas que se dedica ao cuidado amoroso e responsável das pessoas e de toda a criação de Deus.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. Mateus 12:30
Intercessão
Oremos pelo movimento Amor Exigente e por todas as outras iniciativas que vão ao encontro de pessoas prisioneiras da dependência química ou vítimas de compulsões.
Salmo 37;
Esdras 1:1-11;
I Coríntios 16:1-9;
Mateus 12:15-21
Sensibilidade
A sensibilidade amorosa fica bem clara no texto do profeta Isaías citado no Evangelho de hoje: “Não contenderá, nem clamará, Nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz”; Mateus 12:19). Sabemos que Jesus falou pelas ruas, expulsou o mercadores do templo e chamou, no próprio Evangelho de Mateus, os fariseus de “cobras venenosas” e “hipócritas”.
Então, o que quer dizer este versículo?
O versículo aponta para a “não violência” no convencimento. Quer dizer que jamais Jesus quis obrigar alguém a lhe seguir. Jamais ameaçou alguém que o traiu, até perdoou seus crucificadores! Jesus foi claro, mas respeitoso. Verdadeiro, mas não fanático. Este é o caminho de nosso mestre.
Gostariamos que todas as pessoas fossem à Igreja (mesmo que não somente à nossa igreja). Será que se houvesse uma lei obrigando-as adiantaria? Já houve o tempo em que Igreja poderosa obrigava às pessoas a seguirem práticas religiosas. Isso só gerou desmandos, violência, morte e perseguição. O caminho, no entanto, da verdadeira transformação das vidas e do mundo, é o caminho da sensibilidade, do diálogo e do testemunho do que Deus tem feito em nossas vidas.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará. Salmo 37:5
Intercessão
Oremos para que na Missão de Deus nunca usemos mecanismos violentos, de terror ou de medo, para forçar a participação das pessoas, mas que acreditemos no poder da sensibilidade e da verdade.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

(Henry Martyn, Presbítero e Missionário na Índia e Pérsia, 1812)

Salmos 38 ou 119:25-48;
Lamentações 2:8-15;
I Coríntios 15:51-58;
Mateus 12:1-14
Transgredir o Sábado
A polêmica sobre o Sábado perpassa boa parte dos Evangelhos. De fato nos mandamentos há a ordenança de “guardar o Sábado” (em hebraico shabat) que significa literalmente “descanso”. Um argumento para isso é o primeiro relato da criação quando Deus (simbolicamente) tendo terminado a criação em seis dias, descansa no sétimo. No entanto, fariseus e escribas tinham transformado o “sábado” em “prisão domiciliar”.
Regras rígidas determinavam o que podia ou não podia ser feito nesse dia, até o número de passos dados devia ser contado. O único permitido era ir à sinagoga, ou no templo, para apresentar oferendas e orar a Deus.
Jesus transgride completamente a regra. Estando com fome ele vai a uma plantação colher grãos para comer! Também usa o Sábado para curar doentes, e coisas do tipo. Não tem outro dia para essas coisas? – reclamavam os opositores. Depois, com a ressurreição de Cristo no primeiro dia da semana, a grande maioria das igrejas e a sociedade dos países “cristãos”, transferiram a função do sábado para o “domingo” (“dia do Senhor”). Mas o problema permanece. O que é primeiro a “regra religiosa”, o “culto” ou a vida?
Será que nossos “sábados” e nossos “domingos” respeitam o princípio da vida ou vivemos de forma egoísta, sem praticar qualquer tipo de solidariedade para quem está doente ou com fome? Que nosso descanso seja vida para outras pessoas, que nosso culto nos motive a praticar o amor do Deus da Vida, em favor deste mundo pelo qual Nosso Senhor morreu e ressuscitou!
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados. Mateus 12:12
Intercessão
Oremos para que possamos descansar fazendo o bem, levando vida, nos alegrando quando outras pessoas se alegram, repartindo dons e  louvando comprometidamente o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

(São Lucas evangelista)

Salmos 26,28 ou 36,39; Salmo 147;
Eclesiástico 38:1-4,6-10,12-14;
II Timóteo 4:5-13;
Lucas 4:14-21
O remédio de Lucas para um mundo doente
Lucas é o que mais apresenta Jesus como “terapeuta” (que abrange a classe médica, mas também enfermeiros, técnicos e até terapeutas holísticos). Lucas foi um entusiasta pesquisador do Evangelho, incluindo o trabalho missionário dos apóstolos (em Atos). Isto porque, como terapeuta, viu no Evangelho o caminho da cura não apenas para uma ou outra pessoa, mas para toda a humanidade!
A fórmula da cura é apresentada no texto que lembra o evangelista! Só em Lucas aparece este texto, narrando a leitura do livro de Isaías na sinagoga de Nazaré. Esta foi a grande descoberta de Lucas! Por esta formula as pessoas pobres recebem, finalmente, uma boa notícia! As pessoas que têm a vida partida pela tristeza são, então, consoladas! Quem está cativo ou preso é libertado de todas as prisões materiais e espirituais! Quem não enxergava Deus e o próximo agora vê!
Quem viva sob o jugo da opressão, da exclusão, do preconceito, finalmente recebe a libertação! E um novo tempo agradável a Deus, de partilha e paz torna-se realidade! Tudo isso por causa do “ungido”, o Messias, ou o Cristo!
A fórmula permanece disponível. Basta reunir duas ou três pessoas em Seu Nome. Não precisamos abrir a boca para engolir, nem furar o corpo para injetar. Basta abrir o coração e derrubar as barreiras de nosso egoísmo e de nossa indiferença, com a ajuda terapêutica do Espírito Santo.
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
O SENHOR é a força do seu povo; também é a força salvadora do seu ungido. Salmo 28:8
Intercessão
Senhor desperta em nós a vocação missionária, o engajamento generoso, a ação solidária, a palavra amorosa, o gesto fraterno, a partilha alegre, o louvor sincero, e conduz-nos no caminho do Teu Reino.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

(Inácio, Bispo de Antioquia e mártir, 115)

Salmos 25 ou 9,15;
Jeremias 44:1-14;
I Coríntios 15:30-41;
Mateus 11:16-24
As juventudes tocam e a gente não dança
Existem hoje, em nível ecumênico, importantes iniciativas de evangelização e missão entre as “juventudes” (não se usa mais o singular porque há grande diversidade de grupos e culturas).
Entre elas a Campanha contra a violência à Juventude do Brasil, na qual os grupos de jovens são questionados sobre: quais situações de violência contra a juventude este grupo conhece e se estamos envolvidos em alguma ação de combate à violência (certamente para motivar envolvimento das próprias juventudes).
Geralmente as pessoas adultas das comunidades se queixam da pouca participação de pessoas jovens, mas até que ponto partilhamos das preocupações e aspirações das pessoas entre 14 e 25 anos? Já perguntamos aos jovens de nossas famílias por que não vão à igreja? Já perguntamos para as pessoas jovens que vão à Igreja o que elas esperam da comunidade? Estamos engajados em uma campanha como esta?
No Evangelho de hoje Jesus usa uma imagem de jovens tocando na praça com sua flauta, mas as outras pessoas não dançaram. Quando, ou invés, os jovens tocaram lamentações, também as outras pessoas não choraram (Mates 11:16). Não será isso que está nos faltando? As juventudes estão tocando e nos convidando a dançar, olhem nas próprias famílias! Qual é o convite que nos fazem? As juventudes estão lamentando mais do que ninguém a violência. Qual é o apoio que nos pedem?
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Faze-me saber os teus caminhos, SENHOR; ensina-me as tuas veredas. Salmo 25:4
Intercessão
Oremos pela Rede Ecumênica da Juventude, pela Coordenação Nacional da União da Juventude Anglicana do Brasil (UJAB), pelas coordenações diocesanas e pelos grupos paróquias de jovens.

domingo, 16 de outubro de 2011

17º Domingo de Pentecostes (Próprio 24)

Salmo 96;
Isaías 45:1-7;
I Tessalonicenses 1:1-10;
Mateus 22:15-22
Ao César o que é de Cesar. E a Deus?
Muitas vezes ouvi a interpretação clássica do versículo “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” – como sendo a oposição entre o material (de César) e o espiritual (de Deus). Assim a “política” seria de César e a “religião” seria de Deus. No entanto, esta interpretação simples não leva em consideração de que nos tempos do Império Romano César era um deus! Muitas pessoas cristãs morreram no “circo” romano por se negarem a adorar César como um deus.
Então, não temos aqui a oposição entre o “material” e o “espiritual” ou entre a “política” e a “religião”; mas entre um ser humano que se pretendia “deus” e o Deus vivo e verdadeiro encarnado em Cristo Jesus! Sendo assim, a moeda de César não tinha valor para Deus porque o poder de César estava muito aquém do poder de Deus.
Nós vivemos uma tensão semelhante quando somos instigados pelo consumismo tecnológico (o último grito em eletrônicos), ou da moda (o último lançamento de vestuário), ou em bens ou alimentos. Quantas vezes deixamos o que é de Deus para depois, em segundo plano, para seguir os falsos “deuses” de nosso tempo?
Estar de bem com César traz satisfação imediata. Estar de bem com Deus proporciona vida abundante, vida plena, vida eterna. Daí, então, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!
Revdo. Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Dizei entre os gentios que o SENHOR reina. O mundo também se firmará para que se não abale; julgará os povos com retidão. Salmo 96:10
Intercessão
Oremos a Deus para que nos liberte dos laços do consumismo, das falsas divindades destes tempos, e de qualquer alienação ou opressão, de forma de nos voltarmos diariamente para Cristo.

sábado, 15 de outubro de 2011

(Santa Tereza de Ávila, Priora, 1582 e Samuel Isaac José Schereschewky, Bispo de Shangai, 1906)

Salmos 20,21 ou 110;
II Reis 25:8-12,22-26;
I Coríntios 15:12-29;
Mateus 11:7-15
A razão de nosso culto
Ó Senhor Deus, nós te louvaremos por causa do teu poder; nós cantaremos e louvaremos a tua força. (Salmo 2:13)
Estamos vivendo dias em que muita gente vai à igreja com a finalidade de buscar somente bênçãos materiais para suas vidas. Dias atrás, uma pessoa que parou de ir aos cultos declarou o seguinte: Não vou mais aos cultos porque nada melhorou na minha casa depois que comecei a freqüentar a igreja.
Que pena haver tantas pessoas equivocadas a respeito da razão do culto a Deus! Parecem achar que Ele necessita de adoração e, por isso, faz barganha com seus adoradores cumulando-os de bênçãos.
Deus é Deus e, por isso, o adoramos! Adoramo-lo por aquilo que ele é, e não para fazer trocas com ele. Ele é o Criador de todas as coisas! Foi ele quem nos chamou do nada para a existência! Revelou-se a nós e deu-nos de capacidade de conhecê-lo. Ama-nos e prova o seu amor para conosco! Essa é a razão do nosso culto.
Postulante Selma Rosa
Curitiba PR
Texto para Meditação
O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade. Salmo 110:3
Intercessão
Oremos para que nossa participação na Igreja seja motivada pelo amor de Deus para conosco e nossa resposta amorosa ao Seu chamado.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Salmos 16.17 ou22;
Jeremias 38:14-28;
I Coríntios 15:1-11;
Mateus 11:1-6
Ressurreição
Não há fundamento mais consistente, forte e convincente para a fé cristã do que a ressurreição de Jesus. Ter a garantia de que nossa vida não se encerrará no túmulo é algo extraordinariamente confortante e tranqüilizador. E isso só é possível porque Cristo ressuscitou!
Toda a história de Jesus é singularmente maravilhosa, mas a realidade da sua ressurreição é que nos prova a existência da vida eterna, razão pela qual nosso coração se enche de paz, alegria e esperança.
Que bondade, que cuidado da parte de Deus para conosco, ao permitir que Jesus se mostrasse ressurreto a Cefas, aos doze e a mais de 500 pessoas, para que fossem testemunhas oculares do extraordinário fato da vitória do Senhor sobre a morte! (I Cor 15: 3-6). Foi o que fizeram.
Testemunharam, proclamaram a vida eterna em Cristo Jesus. É por isso que nós podemos hoje usufruir dessa mesma bênção .
Cristo ressuscitou ! Temos vida eterna !
Postulante Selma Rosa
Curitiba PR
Texto para Meditação
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. I Coríntios 15:3-4
Intercessão
Oremos para que a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo alimente nossa fé e esperança na vida que é eterna.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Salmo 18;
Jeremias 38:1-13;
I Coríntios 14:26-33a,37-40;
Mateus 10:34-42
Socorro na angústia
Na angústia invoquei ao Senhor (...) ele escutou o meu grito de socorro. (Salmo18:6)
Gritar por socorro e não ser ouvido é desesperador!
Afinal, quem o faz é porque já constatou sua incapacidade de resolver sozinho o problema que está enfrentando. Por outro lado, receber ajuda ou ser socorrido, ser ouvido na hora da angústia é algo indizivelmente maravilhoso! O alívio, o refrigério e o descanso, trazidos pelo socorro na hora precisa , certamente devem redundar em sentimento de gratidão.
Todos nós temos sempre de enfrentar situações que nos angustiam, nos amedrontam, nos entristecem, nos desesperam. São problemas para os quais não vemos saída, não vemos solução. Estão além da nossa capacidade de resolvê-los. Mesmo nossos melhores amigos não podem nos ajudar. Há, entretanto, alguém que pode e está pronto a nos ouvir e socorrer. Veja acima a experiência do salmista.
Deus o escutou! O Senhor ouve e socorre aqueles que o buscam. Ele prometeu nos responder, quando a ele clamarmos.
Postulante Selma Rosa
Curitiba PR
Texto para Meditação
Eu te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha. Salmo 18:1b
Intercessão
Oremos por uma consciência mais forte da presença de Deus em nossas vidas.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

(Dia da criança)

Salmos 119:1-24 ou 12,13,14;
Jeremias 37:3-21;
I Coríntios 14:13-25;
Mateus 10:24-33
Quanto valemos para Deus?
Não tenhais medo, pois valeis mais do que muitos pardais. (Mateus10:31)
Como é confortável saber que alguém nos valoriza! Muito maior ainda é este conforto quando sabemos que somos valiosos para Deus. O Criador já deu provas de que ama a sua criação. No texto acima, vemos Jesus declarando o cuidado de Deus para com as pequenas coisas: como o pardal. E o Senhor acrescenta: “valeis mais do que muitos pardais”.
Somos tão fracos e dúbios na fé que muitas vezes nos esquecemos que o Senhor está conosco, cuidando dos nossos problemas, tendo em suas mãos o domínio de todas as coisas. É nessas horas de fraqueza e incredulidade que as preocupações se avolumam, as dificuldades e ameaças parecem querer nos engolir e, apavorados, não enxergamos o socorro divino ao nosso lado.
Cristo, hoje, nos garante com Sua Palavra, que é eterna: “até os vossos cabelos foram todos contados....não tenhais medo”. É isto! Deus está no controle de tudo. Nós até achamos que o domínio está em nossas mãos. Grande engano, pois de uma hora para outra, tudo pode mudar!
Postulante Selma Rosa
Curitiba PR
Texto para Meditação
Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem. Salmo 13:6
Intercessão
Senhor Jesus, ajuda-nos a dar valor a tudo o que de ti recebemos, especialmente às nossas irmãs e irmãos, à fé, à comunidade da Igreja, e a todas nossas relações, para que nossos corações exultem de gratidão!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Salmos 5,6 ou 11,12;
Jeremias 36:27-37:2;
I Coríntios 14:1-12;
Mateus 10:16-23
Ovelhas entre lobos
Eis que eu vos envio como ovelhas entre lobos. (Mateus 10.16)
A figura do lobo representando o perigo, a ameaça, a agressividade, é antiga e bastante conhecida. Por outro lado, o cordeiro sempre representou a docilidade, mansidão, obediência e submissão. Portanto, colocar cordeiros no meio de lobos é sujeitar os bons ao ataque dos maus. Daí, parecer estranha a decisão do pastor ao enviar suas ovelhas para o meio dos lobos, mesmo com a recomendação de que fossem prudentes como as serpentes...
Essa atitude nos deixaria perplexos se não tivéssemos a promessa de que Ele, o pastor, estaria sempre conosco. É preciso que estejamos cientes dos perigos que nos rodeiam, das tentações que nos querem abater, para que possamos resistir aos ataques do inimigo. Sejamos prudentes como as serpentes e simples como as pombas conforme a recomendação de Jesus. Mas, acima de tudo, não nos esqueçamos de que o Pastor está conosco e, por isso, nada poderá nos abater!
Postulante Selma Rosa
Curitiba PR
Texto para Meditação
SENHOR, guia-me na tua justiça, por causa dos meus inimigos; endireita diante de mim o teu caminho. Salmo 5:8
Intercessão
Oremos pelas pessoas que se encontram encurraladas no meio de perigos de todo tipo, para que confiem na presença salvadora de Deus e n'Ele encontrem inspiração na luta pela vida e pela paz.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Salmos 1,2,3 ou 4,7;
Jeremias 36:11-26;
I Coríntios 13:(1-3) 4-13;
Mateus 10:5-15
O Reino de Deus está perto
O poeta Augusto de Lima, em seu poema Almas Paralelas, fala sobre a proximidade entre duas pessoas que jamais se alcançam, apesar de se amarem. Encerrando o soneto ele diz: “Elas são como duas paralelas: próximas correm, sem jamais se unirem”. Essa idéia de proximidade existente entre dois seres que se amam, mas jamais se encontram, me traz uma sensação triste de inacessibilidade infinita, como representa a figura das paralelas.
Hoje, lendo o recado Jesus às ovelhas perdidas de Israel, lembrei-me do poema de Augusto de Lima. Disse Jesus: Vão e anunciem isto: o reino de Deus está perto! (Mateus 10:7).
É isso mesmo! O reino está perto! – O Senhor não está longe de cada um de nós – como disse Paulo em seu discurso no Areópago ( Atos 17:27). Entretanto o mundo caminha insensível à essa proximidade de Deus. Daí, tanta miséria, injustiça e dor! Cabe a nós proclamarmos a grande verdade: Deus não está longe! Ele pode ser alcançado!
Pode ser encontrado! A comunhão com o Senhor precisa se estabelecer para que haja cura, socorro, salvação! Andar paralelamente com ele não resolve! É preciso buscá-lo enquanto está perto !
Postulante Selma Rosa
Curitiba PR
Texto para Meditação
E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Mateus 10:7
Intercessão
Oremos pela nossa vida de oração e de diálogo permanente com Deus  entre nós; para que em tudo sejamos guiadas pelo senhorio de Cristo.

domingo, 9 de outubro de 2011

16º Domingo de Pentecostes (Próprio 23)

Salmo 23;
Isaías 25:1-9;
Filipenses 4:4-13;
Mateus 22:1-14
Orando com gratidão
Era uma reunião de oração uma mulher de semblante carregado, revelando grande insatisfação, chegou e disse: “Orei tanto pedindo a Deus que me ajudasse na prova prática de direção, mas fui reprovada! Na hora das manobras, não consegui estacionar sem derrubar a baliza.” Ela não se conformava com a idéia de que Deus não a ajudara do jeito que ela queria. Não lhe passava pela mente que mais importante do que ter a carteira de habilitação era estar apta para dirigir.
Deus não é o gênio da lâmpada, mas é o nosso Senhor, e a nossa relação com ele deve ser de amor respeitoso e respeito amoroso, como já ouvi. O salmista no salmo 23, antes de chamá-lo pastor, chama-o de Senhor. “O Senhor é meu pastor...” Primeiro é Senhor e, depois, pastor e, como Senhor, deve ser servido e obedecido.
Quando o senhorio de Cristo nortear as nossas vidas, nossas orações não serão equivocadas, e então saberemos orar humildemente, com gratidão (Filipenses 4:6) e nunca com presunção: aí, então, certamente seremos atendidos !
Postulante Selma Rosa
Curitiba PR
Texto para Meditação
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. Filipenses 4:6
Intercessão
Oremos pela nossa vida de oração e de diálogo permanente com Deus e entre nós; para que em tudo sejamos guiadas pelo senhorio de Cristo.

sábado, 8 de outubro de 2011

Salmos 137, 144 ou 104;
Jeremias 35:1-19;
I Coríntios 12:27-13:3;
Mateus 9:35-10:4
Vamos nós trabalhar!
São Paulo vê a comunidade cristã, como o corpo de Cristo, ou seja a Igreja. Corpo é presença física, então a Igreja é a presença de Cristo no mundo. Já no Batismo somos enxertados a esse corpo místico, conforme o rito do Livro de Oração Comum (p. 169). Cristo afirma que a colheita é grande e os trabalhadores são poucos.
Os líderes paroquiais são sempre os mesmos e exercendo múltiplas funções. São Paulo na sua epístola aos Coríntios diz que cada membro tem sua função específica conforme os dons concedidos. Se levarmos ao pé da letra, fica difícil imaginar a orelha acumular a função do olho. Mas essa é a realidade das nossas paróquias.
Fico imaginando os diversos sodalícios e grupos trabalhando ativamente e devocionalmente, mas cada um com membros diferentes conforme seus dons. Esse é um ideal que a Igreja busca. Você que está lendo este texto, qual é seu dom? Você já o colocou a serviço de Deus?
M.L Luiz Osório A. Alves
Porto Alegre RS
Texto para Meditação
Ora, vocês são o corpo de Cristo e são membros dele, cada um no seu lugar. I Coríntios 12:27
Intercessão
Oremos por aqueles cristãos que se encontram longe das nossas comunidades. Que se aproximem e ofereçam seus dons para a Glória de Deus.